Breve histórico
A economia da área inundada baseava-se na agricultura de subsistência, praticada por pequenos agricultores e trabalhadores sem terra que utilizavam a “agricultura de vazante” regulada pelas enchentes do rio, e, alguns, no período de estiagem, utilizavam pequenas bombas para irrigação por sulcos ou por inundação.
As principais culturas eram milho, algodão arbóreo, banana, feijão, arroz, mandioca, tomate, cebola, melão e melancia. A avicultura, a bovinocultura e a caprinocultura eram exploradas em bases tecnológicas muito precárias. O números aproximados para o efetivo de rebanhos era 600 mil cabeças, para a superfície cultivada 33 mil hectares, e para a área irrigada 16,5 mil ha. O valor da produção agrícola, em 1980, atingiu, aproximadamente, US$ 25 milhões.
Na comercialização predominava o sistema de troca. Cerca de 55% das famílias tinham níveis de renda inferiores a um salário mínimo e 40% recebiam entre um e dois salários mínimos. A maioria não possuía títulos de propriedade da terra.