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Codevasf implanta uso de energia fotovoltaica na sede de Juazeiro, no Norte da Bahia
A 6ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), sediada em Juazeiro, no Norte da Bahia, concluiu a instalação de um sistema de captação de energia fotovoltaica. A ligação à rede de energia foi feita no início do mês e já está em operação.
A potência instalada da usina é de 248,54 kWp. O novo sistema poderá fornecer 35 mil quilowatt-hora por mês (kWh/mês) e deverá atender à demanda energética do prédio principal e de três prédios anexos, os quais compõem toda a estrutura da instituição.
O investimento federal ultrapassou R$ 1,1 milhão em recursos próprios da Companhia, e a expectativa é de que ele possa atender também grande parte da demanda de energia utilizada no Escritório de Representação de Salvador (6ª/ESA) e da Unidade Regional Descentralizada de Paulo Afonso (6ª/UPA).
Segundo levantamento da Unidade de Serviços Auxiliares, órgão da Gerência Regional de Administração, (6ª/GRA/USA), a superintendência tem uma despesa mensal aproximada de R$ 28 mil em energia elétrica, mesmo com a execução de medidas de economia, como redução do número de lâmpadas, utilização de Led, redução de horários de funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado, entre outras.
Com o uso de energia fotovoltaica, está prevista uma economia com indicadores que giram em torno de R$ 30 mil, e um prazo de quatro anos para amortização do valor investido. Foram instalados 455 módulos solares com potência de 550 Wp (Watts pico) cada para gerar toda a energia prevista no projeto inicial.
“Esse projeto já circula internamente há alguns anos, mas somente agora conseguimos colocar em prática. Com ele, poderemos economizar dinheiro público e tornar a empresa mais eficaz e eficiente financeiramente”, explica o superintendente da Codevasf em Juazeiro, Miled Cussa Filho.
Ele destaca, ainda, as vantagens no sistema: “É um sistema de autogeração mais barato, uma energia limpa, não faz barulho, não polui, quase não precisa de manutenção e é totalmente renovável, além de ser ecologicamente correto”.