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Codevasf promove peixamento no lago da Perucaba, em Arapiraca (AL)
Com o objetivo de repovoar rios e lagos como estratégia de segurança alimentar para diversas famílias, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), por meio do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, em Porto Real do Colégio (AL), promoveu um peixamento no lago da Perucaba no município alagoano de Arapiraca. Foram utilizados cerca de 60 mil alevinos das espécies curimatã-pacu, piau-verdadeiro, tambaqui e tilápia.
O lago da Perucaba é um tradicional local de pesca de subsistência e, nos últimos anos, vem sendo utilizado também para pesca recreativa pela população local e de outros municípios circunvizinhos.
Para o superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Joãozinho Pereira, o sucesso das ações de peixamento realizados pela Companhia aponta que a empresa está no caminho certo nas ações de repovoamento. “Os peixamentos realizados ao longo da bacia do São Francisco em Alagoas, em afluentes e açudes públicos, já são ações permanentes e com resultados concretos”, afirma.
Conforme balanço do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, em 2021 foram realizados 17 peixamentos públicos quando foram soltos aproximadamente 765 mil peixes de oito diferentes espécies. Ao todo, a unidade distribuiu mais de 1,5 milhão de alevinos para fomento da piscicultura familiar.
O chefe do Centro, Vinicius Dias Filho, explica como é feita a produção dos alevinos. “Os peixes jovens são produzidos a partir da reprodução assistida de exemplares adultos mantidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba e são cultivados num período que varia de 30 a 90 dias até chegar ao porte adequado à distribuição”, ressalta.
A Codevasf possui seis Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura na bacia do São Francisco, localizados em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. As atribuições dessas unidades incluem desenvolvimento de tecnologias de reprodução artificial, ações de repovoamento de corpos hídricos, desenvolvimento de estudos de monitoramento da qualidade da água, fomento à aquicultura, desenvolvimento de pesquisas em biologia pesqueira, capacitação de produtores, pescadores e estudantes em técnicas de criação e propagação de peixes e apoio a organizações de pescadores e criadores.