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Ministro Gregolin e governador de Alagoas no Ceraqua

O ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR), Altemir Gregolin, e o governador do estado de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, visitam hoje (16/05), o Centro Integrado de Aqüicultura e Recursos Pesqueiros de Alagoas – Ceraqua/AL
publicado: 16/05/2008 10h36, última modificação: 01/11/2022 14h13

O ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR), Altemir Gregolin, e o governador do estado de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, acompanhados pelos senadores Renan Calheiros e Euclides Mello, além do secretário de estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário em exercício, Jorge Dantas, visitam hoje (16/05), o Centro Integrado de Aqüicultura e Recursos Pesqueiros de Alagoas – Ceraqua/AL.

Essas autoridades e representantes de várias instituições parceiras da Codevasf serão recepcionadas pelo superintendente da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson de Azevedo, e pelo assessor da  Presidência da Codevasf, Albert Bartolomeu, oportunidade que irão conhecer a infra-estrutura e o novo modelo de gestão que a Companhia está implantando em Alagoas.

O Ceraqua/AL vem sendo construído com recursos liberados da SEAP/PR, da ordem de R$ 3 milhões e com recursos adicionais da Codevasf, provenientes do Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco e do PAC.

O Centro de Aqüicultura, embora ainda esteja em fase de implantação, já é destaque no cenário nacional. Isso deve-se aos laboratórios que estão sendo implantados de microbiologia, patologia, nutrição e de qualidade de água, como também pela instalação de equipamentos laboratoriais de última geração.

Além disso, segundo o coordenador de relações institucionais do Ceraqua/AL, engenheiro de Pesca Eduardo Motta, “está sendo ampliado a área de viveiros para produção de alevinos e ainda a construção de mais 62 viveiros que serão destinados à pesquisa aplicada; uma fábrica de ração e de alimentos especiais, com capacidade de 150 kg/h; auditório; salas de treinamento; uma estação de tratamento de água para suprir os laboratórios sem contaminação; alojamentos; refeitório; unidade de tanques de alto fluxo para treinamento alimentar de alevinos de espécies carnívoras, a exemplo do Surubim; casa de hóspedes; almoxarifado e garagem”.


AÇÕES ESTRATÉGICAS

O Ceraqua/AL terá como uma de suas metas a produção de alevinos, passando da atual capacidade de 5 milhões para 15 milhões por ano. Diante dessa perspectiva, será intensificada a produção de juvenis de espécies nativas do São Francisco visando a recuperação da ictiofauna do rio e, também, será ampliada a produção de espécies exóticas de interesse econômico, objetivando a consolidação da piscicultura regional, a exemplo da tilápia GIFT, linhagem de alta qualidade genética, introduzida no Brasil por meio do programa da SEAP/PR na área de melhoramento dessa espécie.

Todavia, outras ações estratégicas serão também desenvolvidas no Ceraqua/AL, a serem gerenciadas pelo chefe do Centro, Álvaro Albuquerque, como a implementação de serviços aquaculturais aos produtores, empresários, governos, universidades, extensionistas etc., nas áreas de patologia, nutrição, genética, qualidade de água, assim como um amplo programa de capacitação continuada em aqüicultura.

Outra ação de fundamental importância é a implementação de um programa de pesquisa aplicada com o objetivo de gerar tecnologia a ser adotada na região e no país.

Esse inovador Centro de Referência, localizado no município de Porto Real do Colégio/AL, foi planejado pela Codevasf e vem sendo implantado com o apoio da SEAP/PR, o qual será gerido de forma compartilhada, a princípio, com a Embrapa, o governo de Alagoas e a UFAL – Universidade Federal de Alagoas, que tem um curso de engenharia de pesca na cidade de Penedo/AL, distante 60 km do Ceraqua.

A Embrapa, por sua vez, inicialmente destinou dois doutores em aqüicultura para trabalhar no Centro, que deverão iniciar em breve os primeiros trabalhos de pesquisa.

A Codevasf, que vem desenvolvendo a piscicultura há 30 anos, considera essa atividade como uma grande alternativa de desenvolvimento econômico-social e de recuperação ambiental.