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Codevasf inicia cadastro frutícola no vale do São Francisco

A Codevasf inicia no mês de maio a atualização do Cadastro Frutícola do vale do São Francisco. Os trabalhos de pesquisa de campo começam no dia 12 na região do pólo Petrolina/Juazeiro, com duração de aproximadamente 30 dias. A expectativa é de que sejam atualizadas informações de cerca de 2.500 produtores
publicado: 02/05/2008 15h30, última modificação: 01/11/2022 14h13

A Codevasf inicia no mês de maio a atualização do Cadastro Frutícola do vale do São Francisco. Os trabalhos de pesquisa de campo começam no dia 12 na região do pólo Petrolina/Juazeiro, com duração de aproximadamente 30 dias. A expectativa é de que sejam atualizadas informações de cerca de 2.500 produtores.

O Cadastro registra e mantém uma base georeferenciada das propriedades frutícolas e dados referentes a espécies, variedades, área cultivada, número de plantas, idade dos plantios, métodos de irrigação e fonte hídrica. Os registros se referem apenas a cultivos que possuam caráter comercial.

O cadastramento é realizado desde 1998. O último aconteceu em 2005. Na época, foi registrado o cultivo de 116 mil hectares de frutas. Entre as principais culturas, destacam-se a banana, a manga, o coco verde, a uva, o mamão, a pinha e a goiaba.

IMPORTÂNCIA

A realização do Cadastro Frutícola do vale do São Francisco proporciona aos produtores, empresários, governos estaduais e a própria Codevasf o conhecimento da real situação da atividade, provocando de imediato algumas mudanças de orientação. Por exemplo, a Codevasf, diante dos dados coletados no último cadastramento, alterou a sua atuação, passando a apoiar as atividades de pós-colheita, mercado e comercialização.

Para o governo brasileiro, o conhecimento desta realidade irá proporcionar uma visão de conjunto da fruticultura tropical, essencial para o melhor direcionamento das políticas públicas para o setor.

O cadastro possui, também, um caráter comercial importante. Ele permite, entre outros aspectos, identificar e localizar qualquer produtor de modo isolado ou em grupo por produto, região, estado, município ou pólo frutícola. Essas informações são de extrema importância sob o ponto de vista das relações comerciais dos fornecedores de insumos (fertilizantes, inseticidas, fungicidas), embalagens, prestadores de serviços, compradores de frutas, transportadores, atacadistas, varejistas e todos os componentes da cadeia de produção, comercialização e transporte de frutas.