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Vale do São Francisco deve ser o novo polo da citricultura brasileira

O presidente em exercício da Codevasf, Clementino de Souza Coelho, afirmou que as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), no Vale do São Francisco, vão se tornar o novo polo da citricultura nacional em até 20 anos. A colocação foi defendida no seminário sobre citricultura durante a 22ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), que termina neste sábado, 30 de julho, em Juazeiro, no norte baiano.
publicado: 29/07/2011 17h16, última modificação: 06/10/2023 17h10

O presidente em exercício da Codevasf, Clementino de Souza Coelho, afirmou que as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), no Vale do São Francisco, vão se tornar o novo polo da citricultura nacional em até 20 anos. A colocação foi defendida no seminário sobre citricultura durante a 22ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada - Fenagri 2011, que termina neste sábado, 30 de julho, em Juazeiro, no norte baiano.

De acordo com Clementino Coelho, estudos da Universidade de São Paulo (USP), bancados pela Codevasf, comprovam a viabilidade econômica das frutas cítricas no Vale. “O estudo do Pensa (Centro de Conhecimento em Agronegócios da USP) comprova que o Vale do São Francisco tem condições de competitividade melhores que o Sudeste. Do ponto de vista logístico, estamos mais perto do consumidor da Europa e EUA”, frisou Coelho.

No fator produtividade, o presidente em exercício da Codevasf lembra que, há sete anos, a Embrapa Semiárido já desenvolve pesquisas para que as frutas cítricas do Vale do São Francisco sejam colhidas num período de entressafra. Com isso, a colheita sanfranciscana não coincidiria, por exemplo, com a lavoura em estados como São Paulo e Sergipe, grandes produtores de laranja, especialmente.

“A Codevasf tem implantado uma metodologia de pesquisa com pequenos fruticultores em 60 hectares irrigados para que os empresários pequenos, médios e grandes aqui chegando possam ter a comprovação da vocação dessa região para hospedar essa nova cadeia produtiva”, defendeu Clementino.

Na conclusão do seu discurso, ele ratificou a confiança nos estudos da Embrapa Semiárido com os citros cultivados nos campos experimentais dos perímetros de irrigação Bebedouro (Petrolina) e Mandacaru (Juazeiro). “Estou muito confiante que a citricultura será um novo negócio no Vale. Essas frutas in natura têm multiplicidade de mercado e, com um manejo adequado, a gente pode ter safra num período onde nenhuma outra região esteja produzindo”, pontuou.