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Coleta e tratamento do esgoto em Tabira (PE)

O esgotamento sanitário de Tabira, em Pernambuco, foi discutido em audiência pública promovida pela Codevasf, na última quinta-feira (03). A obra, que já está em execução, vai requerer a aplicação de R$ 12,5 milhões em recursos financeiros originários do Programa PAC
publicado: 07/12/2009 16h57, última modificação: 01/11/2022 14h11

O esgotamento sanitário de Tabira, cidade do sertão do Pajeú em Pernambuco, foi discutido em audiência pública promovida pela Codevasf, na última quinta-feira (03), com a presença de aproximadamente 100 pessoas. A obra, que já está em execução, vai requerer a aplicação de R$ 12,5 milhões em recursos financeiros originários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no âmbito do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Com o trabalho, toda a área urbana tabirense vai contar com sistema de esgoto para uma população que abrange mais de 20 mil habitantes.

Na audiência, o superintendente da Codevasf em Pernambuco, Luís Frota, ouviu as inquietações da população relativas à destinação que será dada à rede coletora existente em Tabira. A cidade possui um sistema que atende cerca de 80% de sua área urbana, porém engloba apenas a coleta do esgoto domiciliar sem oferecer o tratamento dos resíduos. Já a obra da Codevasf contempla tanto a captação do esgoto quanto o tratamento químico dos efluentes, os quais serão devolvidos à natureza sem contaminar o solo e os rios. Nesse sentido, Frota ressaltou que a utilização do sistema atual vai depender de estudos técnicos pela Codevasf. “Enquanto a nossa obra está andando, a rede antiga terá que funcionar em alguns trechos. Como vai ficar depois, será preciso uma avaliação adequada”, comenta.

Outra dúvida apresentada na audiência tratou das ruas que surgiram após a elaboração do projeto básico e que, portanto, estariam excluídas da obra. O superintendente acalmou os moradores ao informar que os recursos destinados pelo PAC serão suficientes para acolher as novas residências surgidas com o crescimento urbano de Tabira. “A gente vai incorporar as novas ruas ao contrato e se for preciso fazer uma nova contratação, mas de qualquer forma vamos sanear 100% da cidade”, assegurou Luís Frota. Ele aproveitou para lembrar as dificuldades encontradas na condução da obra em Tabira dada as questões da topografia acidentada, a presença constante de rochas na escavação e a própria tubulação da atual rede de esgoto implantada de forma aleatória pela cidade e que acaba sendo quebrada para dar lugar ao sistema de esgotamento construído pela Flamac, empreiteira que executa a obra.

O prefeito municipal de Tabira, José Edson Cristóvão de Carvalho, agradeceu a parceria da Codevasf e conclamou seu secretariado para atuar na elaboração de projetos que visem conscientizar os tabirenses sobre a importância da obra. O prefeito destacou a importância das novas construções imobiliárias se adequarem a nova rede de esgoto e por fim destacou o valor social da nova rede de esgotamento. “Tabira está em fase de transformação com esse empreendimento. No futuro a gente vai ver o retorno na melhoria da qualidade de vida de todos”, aposta Carvalho.

O superintendente terminou sua apresentação pedindo o apoio da população durante e após a realização da obra. “O sistema de esgotamento que vocês vão receber em alguns meses é para receber o esgoto doméstico líquido e em forma de matérias fecais; no máximo será permitido escoar papel higiênico pelo esgoto. Contudo vamos evitar materiais sólidos que possam danificar ou entupir a rede e assim prejudicar o sistema”, afirmou Frota.