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Codevasf participa de seminário sobre hidrovia do rio Parnaíba

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em parceria com o governo do Piauí e outras entidades, realizou, na última quarta-feira (06), o “Seminário sobre a hidrovia do Parnaíba”, com o objetivo de discutir ações que viabilizem a navegabilidade do rio. A Codevasf foi representada pelo diretor da área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura, Clementino Coelho, e pelo superintendente regional da Companhia no Piauí, Guilherme Almeida. Ambos falaram sobre o projeto de revitalização do rio Parnaíba.
publicado: 08/05/2009 10h57, última modificação: 01/11/2022 14h11

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em parceria com o governo do Piauí e outras entidades, realizou, na última quarta-feira (06), o “Seminário sobre a hidrovia do Parnaíba”, com o objetivo de discutir ações que viabilizem a navegabilidade do rio. A Codevasf foi representada pelo diretor da área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura, Clementino Coelho, e pelo superintendente regional da Companhia no Piauí, Guilherme Almeida. Ambos falaram sobre o projeto de revitalização do rio Parnaíba.

Também ministraram palestras o diretor-geral da Antaq, Fernando Antonio Fialho, que falou sobre o estudo de demanda de cargas da hidrovia do Parnaíba; o superintendente de Administração das Hidrovias do Nordeste (AHINOR), José Oscar Frazão Frota, sobre a hidrovia do Parnaíba; o diretor do Departamento do Fundo de Infraestrutura de Transportes do Ministério dos Transportes, Luiz Eduardo Garcia, que abordou os projetos para hidrovia do rio; o engenheiro Cid Dias, representando o governo do Piauí, que mostrou a visão da administração sobre o assunto, entre outros.

Investimentos - O rio Parnaíba é navegável num trecho de 1.235 km entre a cidade de Santa Filomena e a sua foz. Nesse percurso, os maiores obstáculos encontrados são bancos de areia e alguns afloramentos rochosos. A construção da barragem de Boa Esperança, no km 669, eliminou parte desses obstáculos, tornando possível a navegação à montante da barragem. Na época das cheias, o Parnaíba não apresenta grandes dificuldades quanto a isso, devido ao nível alto das águas que cobrem os bancos de areia ou cascalho.

Para a conclusão das eclusas da barragem e a melhoria do canal de navegação, existe a necessidade de investimentos para complementação de obras básicas. Tais investimentos somam, num período de cerca de cinco anos, em torno de R$ 50 milhões (orçamento de 2007). Além disso, igual soma seria necessária para a revitalização de um trecho de 350 km do rio Parnaíba e para a recuperação da ferrovia, ambos situados entre Teresina e o porto de Luís Correia.

A Codevasf possui um programa de revitalização da bacia do Parnaíba, com as seguintes prioridades: saneamento básico e tratamento de resíduos sólidos; perenização dos rios intermitentes; gestão hídrica dos reservatórios; repovoamento da mata ciliar, nascentes e áreas degradadas; demarcação de áreas da faixa de domínio público da calha e recuperação da navegabilidade do rio. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ainda prevê investimentos na ampliação dos serviços de abastecimentos de água em 27 municípios da bacia e na ferrovia transnordestina.

Estudos recentes comprovam que a hidrovia do Parnaíba representa importante corredor de escoamento de cargas. A projeção é de que essa hidrovia, com o término das eclusas de Boa Esperança, trará intenso crescimento para a produção agrícola.