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Codevasf adquire balsas para ilhas de Petrolina e região
A 3ª Superintendência Regional da Codevasf, em Petrolina (PE), adquiriu balsas fluviais de travessia para quatro ilhas do submédio São Francisco, as quais foram construídas a partir do convênio celebrado, em 2005, entre a Companhia e a Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista (PE). Segundo o superintendente regional Luís Frota, as embarcações vão facilitar o transporte dos alimentos cultivados nas ilhas. “Elas (as balsas) serão muito importantes para o escoamento da produção agrícola das ilhas que, com o controle de vazão proporcionado pela barragem de Sobradinho, tornaram-se locais propícios para a irrigação" explicou.
As balsas foram construídas para transportar até 25 toneladas de carga e custaram aproximadamente R$ 760 mil. As embarcações foram distribuídas aos produtores rurais da Ilha da Missão, que fica em Santa Maria da Boa Vista; Ilha Grande, em Belém do São Francisco; e às associações de produtores rurais das ilhas do Pico e Massangano, ambas em Petrolina.
Na primeira semana de junho, técnicos da Codevasf em Petrolina realizaram o tombamento das quatro embarcações. A partir disso, as balsas foram incorporadas ao patrimônio da empresa. Segundo Emiliano Dias Filho, chefe da Unidade de Serviços Auxiliares, que é responsável pelo setor de patrimônio, o ato de tombamento serve para reconhecer um bem móvel ou imóvel como pertencente à União.
O assistente da 3ª Superintendência Regional, Maurílio Moura Reis, e o advogado da Codevasf, Paulo Vasconcelos Filho, prestigiaram o ato de tombamento da balsa destinada à ilha do Pico, vizinha ao Balneário de Pedrinhas, em Petrolina. Na ocasião, o representante jurídico da Companhia ressaltou a finalidade das embarcações. “As balsas foram construídas para transporte de carga. Por determinação da Marinha, é proibido usá-las para o turismo ou transporte de pessoas”, frisou o advogado. “A intenção da Codevasf agora é doar essas balsas às prefeituras para que estas façam um contrato de concessão com as representações dos produtores das ilhas beneficiadas”, acrescentou Maurílio Moura.