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Caranguejo-uçá no litoral do Piauí e Maranhão

A Codevasf realizou dia de campo para apresentação das ações desenvolvidas no Projeto Piloto de Industrialização do Caranguejo-Uçá no Território da Planície Litorânea do Parnaíba, nos estados do Piauí e Maranhão.
publicado: 09/03/2009 15h36, última modificação: 01/11/2022 14h10

A Codevasf realizou dia de campo para apresentação das ações desenvolvidas no Projeto Piloto de Industrialização do Caranguejo-Uçá no Território da Planície Litorânea do Parnaíba, nos estados do Piauí e Maranhão. O Projeto é resultado de um convênio entre a Codevasf e a Fundação de Educação, Cultura e Desenvolvimento Tecnológico - FUNDETEC, e tem como objetivo a exploração sustentável da atividade extrativista do Caranguejo-Uçá no Delta do Parnaíba.

Hoje, cerca de 4.500 catadores vivem da atividade de captura de caranguejos na região do Delta do Parnaíba e o dado que mais chama a atenção, e que justifica os esforços no sentido de buscar alternativas para essa atividade, é que cerca de 55% dos animais, após capturados, são perdidos antes de chegarem ao consumidor devido às más condições de transporte e manuseio.

O Projeto tem como meta estudar alternativas, por meio do desenvolvimento de novos produtos, tais como a carne de caranguejo congelada em bloco, que, assim como outros, foi submetida a análises microbiológicas, químicas e nutricionais, com resultados dentro dos padrões de legislação vigentes, além da realização de testes de mercado, avaliando os produtos junto a consumidores e análises sensoriais com provadores treinados.

No encontro, estiveram presentes, além do Superintendente e Técnicos da 7ªSR, o diretor da Área de Revitalização, Ricardo Santos e o assessor da Presidência Albert Bartolomeu. Além desses representantes da Codevasf, o dia de campo reuniu diversas instituições relacionadas à atividade, entre elas a EMBRAPA-Meio Norte, SEBRAE, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca-SEAP/PI e Instituto Ambiental Brasil Sustentável-IABS, executor do projeto, contando também com o apoio da Empresa SECOM Aquicultura Indústria e Comércio S/A, que disponibilizou suas instalações para a realização dos testes de produção.