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Divulgada a viabilidade do Sistema Xingó

Apresentar o estágio atual dos estudos relativos ao “Sistema Xingó – Estudos de Viabilidade de Aproveitamento Múltiplo dos Recursos Naturais” e os resultados dos estudos de viabilidade em andamento, são os objetivos da apresentação que ocorre amanhã, 22 de outubro, às 15h, na sede da Codevasf, em Aracaju (SE).
publicado: 13/10/2004 10h45, última modificação: 01/11/2022 14h00

Apresentar o estágio atual dos estudos relativos ao “Sistema Xingó – Estudos de Viabilidade de Aproveitamento Múltiplo dos Recursos Naturais” e os resultados dos estudos de viabilidade em andamento, são os objetivos da apresentação que ocorre amanhã, 22 de outubro, às 15h, na sede da Codevasf, em Aracaju (SE).

O evento, aberto ao público, será conduzido pela empresa Engecorps, contratada para executar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade, em andamento. O reinício oficial desse Projeto deu-se em maio, sendo sua proposta promover o desenvolvimento sustentával do semi-árido sergipano, tendo como pressuposto básico o aproveitamento do rio São Francisco para usos múltiplos.

 O objetivo é construir uma rede de canais, reservatórios e estações de bombeamento que possibilitem o fornecimento de água para a região do semi-árido, permitindo, com isso, o abastecimento para fins econômicos (indústria, agricultura, pecuária, piscicultura, irrigação) e para uso doméstico e público.

O Projeto Xingó irá beneficiar 5 municípios do Semi-árido: Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória, incluído posteriormente, a pedido da Codevasf. Segundo o Superintendente Regional Paulo Viana, foi identificada uma área de 98 mil hectares de atendimento direto para múltiplos usos - dessedentação animal, abastecimento humano, agroindústria, piscicultura etc.

Essa área está sendo estudada em seus aspectos de pedologia em nível de semi-detalhe, para definição da área efetivamente irrigável. Serão gerados 61 mil empregos diretos e indiretos com o empreendimento, cujo custo alcança o montante de R$ 500 milhões.

O Estudo de pré-viabilidade, concluído no início de 2001, apontou o Movimento dos sem Terra como um dos maiores beneficiários do Projeto, pois na região existem 1.629 famílias assentadas e 2.200 acampadas, perfazendo um total aproximado de 18 mil pessoas.