Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2004 > DNOCS VAI IMPLANTAR AINDA ESTE ANO DUAS USINAS NO CE
conteúdo

Notícias

DNOCS VAI IMPLANTAR AINDA ESTE ANO DUAS USINAS NO CE

publicado: 22/09/2004 16h05, última modificação: 01/11/2022 14h00

Do Diário do Nordeste

O Ceará vai iniciar ainda este ano a implantação de duas usinas demonstrativas de produção de biodiesel com capacidade para até 600 litros por dia e para esmagamento de 1.250 quilos por dia de mamona.

O investimento de uma usina será feito em Tauá, no perímetro irrigado Várzea do Boi, do Dnocs, e num projeto de assentamento do Incra, em Piquet Carneiro. Cada unidade vai custar R$ 450 mil a R$ 500 mil.

Mais duas unidades com a mesma dimensão vão ser instaladas pelo Dnocs no Piauí e na Bahia. A do Piauí será implantada no Perímetro Irrigado Vale do Gurguéia, no município de Alvorada do Gurguéia. Na Bahia, a usina de biodiesel será instalada no perímetro irrigado Jucurici, em Itiúba, sendo que a unidade produtora de sementes ficará no perímetro irrigado Vaza Barris, em Canudos.

O Dnocs já tem assegurados R$ 500 mil de uma emenda do deputado Ariosto Holanda (PSDB-CE) para a unidade de Piquet Carneiro e uma verba de R$ 500 mil do projeto Conviver, do governo do estado da Bahia, além de recursos do próprio orçamento.

O diretor-geral do Dnocs, Eudoro Santana, informa que estas quatro usinas de biodiesel fazem parte de um projeto maior para implantar unidades de demonstração da produção de biodiesel em 10 estados do Nordeste.

O modelo é acoplado a unidades de esmagamento de mamona e inclui ainda plantio de sementes de mamona de alta produtividade. Segundo Santana, está sendo feito um convênio entre o Dnocs e o Instituto Centec e o Nutec com a TecBio para implantar esta iniciativa que visa animar os projetos de assentamentos do Incra e perímetros de irrigação, envolvendo agricultura e biodiesel. “Temos assegurados, no total, R$ 1.902.802 para a implantação destas quatro usinas de biodiesel, e para a implantação de 20 hectares para a produção de sementes selecionadas de mamona”, informa Leão Montezuma, diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Produção do Dnocs.