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Controle da Cochonilha do Carmin na Palma Forrageira

Acontece hoje (04), no auditório da Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro, o Seminário de Prevenção e Controle da Cochonilha do Carmin na Palma Forrageira. O evento, organizado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB)
publicado: 04/06/2008 15h20, última modificação: 01/11/2022 14h13

Acontece hoje (04), no auditório da Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro, o Seminário de Prevenção e Controle da Cochonilha do Carmin na Palma Forrageira. O evento, organizado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), é voltado para pequenos produtores, criadores de caprinos, ovinos e bovinos da região, participando representantes das cidades de Senhor do Bonfim, Uauá, Remanso, Queimadas e Juazeiro.

Segundo Carlos Kleber Nascimento, coordenador Regional da ADAB, a finalidade do seminário é orientar os produtores para manter a Bahia como zona livre da doença. “O nosso objetivo maior é a prevenção, pois a praga causou grandes prejuízos aos pequenos produtores de Pernambuco e da Paraíba”, afirma Nascimento.

As palestras são proferidas por Cássio Ramos Peixoto, diretor de Defesa Vegetal da ADAB; Rêmulo Carvalho e Edson Lopes, pesquisadores da EMEPA (Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba); e Djalma Cordeiro dos Santos, pesquisador do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco).


IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reconhece o potencial da palma forrageira para o desenvolvimento sustentável das regiões áridas e semi-áridas do mundo, especialmente para os países em desenvolvimento. Na Bahia, diferente de outros estados do Nordeste, a palma forrageira é utilizada também na alimentação humana, o que reforça mais ainda a necessidade de adotar medidas preventivas para impedir a entrada, estabelecimento e disseminação dessa praga no sertão baiano em reação ao ataque e infestação, cujas condições edafoclimáticas são semelhantes às das zonas semi-áridas de Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco que têm inviabilizado a cadeia produtiva da palma.

Para atingir os objetivos propostos há necessidade de desenvolvimento de ações integradas de defesa sanitária vegetal, especialmente vigilância epidemiológica, pesquisa e assistência técnica, visando assegurar a saúde da cadeia produtiva da palma forrageira no sertão baiano em relação ao ataque e infestação da cochonilha do carmin e outras pragas.