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Perenização do Rio Jacaré, na Bahia

A Codevasf vai incluir em seu Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco estudos que definirão aspectos econômicos, fundiários, sociais e técnicos da bacia do rio Jacaré, um afluente do rio São Francisco na microrregião de Irecê, Bahia.
publicado: 22/02/2005 15h00, última modificação: 01/11/2022 14h04

A Codevasf vai incluir em seu Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco estudos que definirão aspectos econômicos, fundiários, sociais e técnicos da bacia do rio Jacaré, um afluente do rio São Francisco na microrregião de Irecê, Bahia.

O presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Farias, informou ontem (22), a uma comissão de prefeitos de municípios da região que esses estudos são o passo inicial para a inclusão, no orçamento de 2006, de recursos para a construção de uma barragem que torne o rio perene.

O rio Jacaré passa por diversos municípios baianos, mas, em boa parte do ano tem o leito praticamente seco, o que impede o planejamento e implantação de políticas de desenvolvimento para a região. Com isso, o Índice de Desenvolvimento Humano da área é bastante inferior ao do encontrado no estado da Bahia (0,693).

As cidades de Canarana, Mulungu do Morro, Cafarnaum, Barro Alto, Ibipeba, Barra Mendes, Lapão e América Dourada, entre outras, formalizarão a solicitação dos estudos já na primeira semana de março. Apesar de os municípios localizados na bacia do Jacaré serem produtores de legumes e verduras, como alho, cebola, mamona e feijão, a produtividade do solo é muito mais baixa do que poderia ser caso houvesse um fluxo de água regular para as lavouras.

A perenização do rio também permitirá o desenvolvimento de empreendimentos turísticos, já que a região é rica em recursos naturais e tem uma geografia que permite este tipo de negócio.