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REFLORESTAMENTO VAI ATRAIR INVESTIDORES PARA O VALE DO PARNAÍBA

publicado: 31/08/2004 11h00, última modificação: 01/11/2022 14h00 expirado

O Projeto de Desenvolvimento Florestal do Vale do Parnaíba poderá oferecer uma nova alternativa para movimentar a economia do estado, através da indústria de madeira, responsável por US$ 5,2 milhões das exportações do país.

Para apresentar a proposta do projeto, o presidente da Companhia, Luiz Carlos Everton de Farias, o diretor de Engenharia, Clementino Coelho, e o engenheiro da empresa STCP, Ivan Tomaselli, estiveram reunidos com representantes do Governo do Estado. Do encontro, foi criada a comissão que elaborará o plano de trabalho para o estudo. Durante a apresentação, realizada no Palácio de Karnak (PI), Ivan Tomaselli afirmou que os indicadores para a criação de um Projeto de Desenvolvimento Florestal no Vale do Parnaíba são bastante positivos.

O estado tem cerca de 10 milhões de hectares de terras devolutas nos Cerrados. A utilização para o agronegócio ainda é pequena. A localização geográfica e características como baixa precipitação pluviométrica são facilitadores do reflorestamento. “Trata-se de um Projeto de longo prazo, mas que pode contribuir significativamente com o desenvolvimento do estado”, acredita o engenheiro.

Segundo estatísticas apresentadas por Ivan Tomaselli, no ano passado, o Brasil exportou US$ 5,2 milhões em madeira. Os impostos gerados pela indústria ( US$ 4,5 bilhões) representam 2% do total da arrecadação. Outras informações mostram a importância da ampliação de áreas reflorestadas: 70% da madeira industrial (utilizada na produção de móveis, por exemplo) é oriunda de áreas de reflorestamento, que soma 5 milhões de hectares em todo o país. A maioria (60%) dessas áreas estão localizadas no sul. O nordeste tem apenas 6% de área com reflorestamento.

Além do reforço da economia, podem ser destacados outros aspectos positivos do estímulo à atividade de Desenvolvimento Florestal do Vale, como a geração de divisas e empregos e o aproveitamento de áreas marginais do ponto de vista agrícola.

Também participaram da reunião, os secretários Jorge Lopes(Indústria e Comércio), Dalton Macambira(Meio Ambiente) e Sérgio Vilela (Desenvolvimento Rural), a primeira-dama do estado, Rejane Dias, os presidentes do Interpi, Francisco Guedes e do Emater Adalberto Pereira, o chefe da Embrapa no Piauí, Valdemício Ferreira; além da coordenadora técnica do Planap, Rejane Tavares e do superintendente da Codevasf no Piauí e Maranhão, Hildo Diniz.